Deputados usam empresas fantasmas
WALTER GALVÃO
O diário "Folha de S. Paulo" denuncia neste domingo que deputados federais usam empresas fantasmas para legalizar uso irregular de verbas que recebem da Câmara Federal.
"A Folha obteve por via judicial as informações de cerca de 70 mil notas fiscais que foram objeto de reembolso aos deputados federais nos últimos quatro meses de 2008. É uma pequena amostra da caixa-preta que o Congresso mantém desde 2001, quando foi criada a verba indenizatória, adicional mensal de R$ 15 mil para despesas de trabalho (o salário de um deputado é R$ 16,5 mil)", noticia o jornal.
Informa também que ao analisar 2.000 páginas que foram encaminhadas pela Câmara dos Deputados por força de mandado de segurança constatou endereços fictícios, notas frias, empresas que ninguém conhece, entre outras irregularidades.
Os envolvidos usam desculpas inconsistentes, se contradizem e nada explicam sobre o porquê das irregularidades constatadas pelo jornal. A "Folha" revela que "os deputados baianos Severiano Alves (PMDB) e Uldurico Pinto (PHS) entregaram uma série de notas da Valente & Bueno Assessoria Empresarial, que informou à Receita funcionar num apartamento na Asa Sul de Brasília. O dono do imóvel nunca ouviu falar da firma”.
O jornal registra que “no período analisado, a Valente & Bueno teria recebido R$ 56 mil dos dois deputados, mas, segundo eles, os pagamentos remontam a 2006, o que elevaria o valor a pelo menos R$ 350 mil se o padrão de pagamentos for constante. Severiano e Uldurico disseram que os serviços foram prestados, mas não souberam detalhá-los".
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O Estado de S. Paulo
WALTER GALVÃO
O diário "Folha de S. Paulo" denuncia neste domingo que deputados federais usam empresas fantasmas para legalizar uso irregular de verbas que recebem da Câmara Federal.
"A Folha obteve por via judicial as informações de cerca de 70 mil notas fiscais que foram objeto de reembolso aos deputados federais nos últimos quatro meses de 2008. É uma pequena amostra da caixa-preta que o Congresso mantém desde 2001, quando foi criada a verba indenizatória, adicional mensal de R$ 15 mil para despesas de trabalho (o salário de um deputado é R$ 16,5 mil)", noticia o jornal.
Informa também que ao analisar 2.000 páginas que foram encaminhadas pela Câmara dos Deputados por força de mandado de segurança constatou endereços fictícios, notas frias, empresas que ninguém conhece, entre outras irregularidades.
Os envolvidos usam desculpas inconsistentes, se contradizem e nada explicam sobre o porquê das irregularidades constatadas pelo jornal. A "Folha" revela que "os deputados baianos Severiano Alves (PMDB) e Uldurico Pinto (PHS) entregaram uma série de notas da Valente & Bueno Assessoria Empresarial, que informou à Receita funcionar num apartamento na Asa Sul de Brasília. O dono do imóvel nunca ouviu falar da firma”.
O jornal registra que “no período analisado, a Valente & Bueno teria recebido R$ 56 mil dos dois deputados, mas, segundo eles, os pagamentos remontam a 2006, o que elevaria o valor a pelo menos R$ 350 mil se o padrão de pagamentos for constante. Severiano e Uldurico disseram que os serviços foram prestados, mas não souberam detalhá-los".
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O Estado de S. Paulo
Manchete deste domingo: Caso Battisti expõe vale- tudo no STF
Ministros divergem nos julgamentos e se ofendem nos bastidores
O caso da extradição do ativista italiano Cesare Battisti expôs o clima de vale-tudo entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em conversas reservadas, há magistrados que até xingam colegas por desavenças nos julgamentos, relatam Felipe Recondo e Mariângela Gallucci. Recentemente, ao citar o caso Battisti , um deles questionou se o autor de determinado voto chegaria ao STF se tivesse de se submeter a exame prévio de sanidade mental. Outro, chamado de “burro” por um de seus pares numa conversa reservada, acusou um terceiro de ser “menino de recados” do presidente do Supremo, Gilmar Mendes. Para o ministro Eros Grau, a paixão está se sobrepondo à razão no STF.
Veja
Lula, o mito, a fita e os fatos
- Pago por empresas privadas com interesses no governo, o filme sobre a vida do presidente é um melodrama que depura a sua biografia, endeusa o político e servirá de propaganda em 2010
Não deu para apagar o apagão – O governo tentou encerrar a discussão sobre o blecaute apelando para raios simultâneos, mas a gênese do problema pode ter sido uma falha no isolamento elétrico da linha de Itaipu. (págs. 84 e 85)
Uma enorme asneira jurídica – O STF decidiu que dar refúgio a Cesare Battisti é ilegal e que ele deve ser extraditado. Mas também disse que a palavra final é de Lula, quebrando uma tradição de 200 anos. (págs. 86 a 88)
Os riscos de desmontar o relógio – Ao mexer nas molas vitais da estabilidade, a equipe econômica flerta com o experimentalismo, o que evitou fazer nos sete anos do governo Lula. (págs. 116 a 118)
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Época
A busca pelo viagra feminino
- Uma nova droga promete combater a falta de desejo nas mulheres. Funciona mesmo ou será mais uma jogada da indústria farmacêutica?
Exclusivo
- A usina de R$ 150 milhões que nunca ficou pronta
Ahmadinejad
- Por que afinal estamos recebendo este cara?
Namoro ou amizade? – O encontro entre Aécio Neves e Ciro Gomes irrita os partidários de Serra e expõe as fragilidades do PSDB e da oposição para se unir e enfrentar o governo nas eleições. (págs. 52 a 54)
O homem-bomba do Banco Central – Como o diretor de política monetária do BC, Mario Torós, deflagrou uma crise ao revelar intrigas palacianas, disputas de poder e prejuízos bilionários durante o caos financeiro de 2008. (págs. 57 a 59)
Porta aberta para Battisti – A tendência do presidente Lula é manter o ex-terrorista no país, depois que o Supremo, numa decisão polêmica, lhe deu a palavra final sobre a extradição. (págs. 60 e 61)
Foi culpa da chuva? – O governo atribui a queda de energia a motivos triviais, a oposição faz graça e as dúvidas crescem. (pág. 62)
A construção da marca Lula – A vida do presidente virou tema de um filme melodramático e de dois novos livros. Vêm aí o CD, o DVD e talvez uma minissérie para a TV. Isso é bom? (págs. 70 e 71)
5 razões para ser otimista com o clima – Por que a luta contra o aquecimento global continua, mesmo diante de um impasse na conferência de Copenhague. (págs. 84 a 88)
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ISTOÉ
Qual o seu índice de felicidade?
- Por que empresas e até governos estão preocupados em saber o seu nível de satisfação e bem-estar e utilizam métodos científicos para medir a Felicidade Interna Bruta
- Faça o teste e descubra o quanto você é feliz
Pós-mensalão
- Eva, mulher de Zé Dirceu, vira marqueteira e quer refazer a imagem do marido
Lula esquenta o clima – Brasil abandona posição vacilante, reassume liderança no debate ambiental e exige compromisso de EUA e China. (págs. 36 a 38)
Tensão no QG de Dilma – Os bastidores do comando de campanha da ministra depois da crise do apagão. (págs. 42 e 43)
Os candidatos e seus monumentos – Todo político brasileiro aposta em uma grande obra como cartão de visita eleitoral. Mas será que essa estratégia ainda funciona? (págs. 48 a 50)
O enviado de Lula – Em eleições de cartas marcadas, Dutra será eleito o novo presidente nacional do PT. (pág. 58)
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ISTOÉ Dinheiro
O plano Vivendi para o Brasil
- Jean-Bernard Lévy, CEO da Vivendi, revela com exclusividade à DINHEIRO por que pagou R$ 7 bilhões para comprar a GVT e entra no mercado brasileiro de telefonia. Seu plano: reduzir o preço da banda larga, da tevê por assinatura e incomodar (muuuiiito) a concorrência
E mais:
- Conheça o surpreendente Amos Genish, q eu há dez anos comprou uma concessão de telefonia no Brasil por R$ 100 mil e acaba de vendê-la por R$ 7 bilhões
Ponto de equilíbrio no BC – Aldo Mendes, o novo diretor de Política Monetária, será um moderador entre as visões antagônicas da Fazenda e do BC. (pág. 41)
O fogo amigo de José Serra – O professor João Manuel Cardoso de Mello é o único a fumar na sala do governador e um de seus raros gurus na economia, mas, mesmo assim, não o poupa de críticas. (págs. 45 e 46)
O que o Brasil ganha com ele? – Sob protestos, o Brasil recebe o presidente do Irã, que chega cercado de polêmica. (pág. 47)
Na era do real forte – A moeda brasileira nunca teve tanto poder de compra como agora. E isso provoca profundas mudanças na vida das empresas e dos consumidores. (págs. 52 a 54)
Mais R$ 4 bilhões a caminho – Ford anuncia seu maior investimento em 90 anos de Brasil. A meta é ambiciosa: se aproximar dos líderes. (pág. 62)
CartaCapital
Loucura ou política?
- Entenda o Irã de Mahmoud Ahmadinejad, que desembarca no Brasil sob protestos
Kátia Abreu
- A rainha do latifúndio improdutivo
A doença dos juros – Protagonista – O vice-presidente José Alencar trata com cautela sua melhora de saúde e afirma: o Brasil progride não por causas, mas a despeito da política monetária. (págs. 32 a 34)
Os barbeiros de Brasília – História – A crise financeira expôs as vulnerabilidades do Banco Central. (pág. 35)
Caiu no colo de Lula – Caso Battisti – O STF repassa ao presidente a palavra final sobre a extradição. (págs. 36 e 37)
A lei do mais forte – Poder – No Brasil, o Congresso quer legalizar o lobby. Vale olhar a experiência dos EUA, onde a transparência da atividade não tornou o assédio menos deletério. (págs. 68 a 71) (Resumo adaptado da sinopse de imprensa da Radiobras)
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