Manchetes comentadas
WALTER GALVÃO
Correio da Paraíba: Apreendidas duas toneladas de medicamentos e distribuidora é fechada
Um escândalo sem tamanho, um crime grave. A população conquista um alerta importante com essa Operação Sequela do Ministério Público Federal com apoio de outros setores do Estado. A quantidade de medicamentos falsos é enorme, o risco de morte é real, o contrabando rola sem controle. Farmácias e distribuidoras já foram flagradas em pleno ato criminoso. Faltam os laboratórios, grandes e pequenos. A rede da delinquencia no setor é vasta.
O Globo: Governo propõe que TCU só fiscalize obra pronta.
Absurda esta proposta. Um sinal verde para a corrupção, desvio de verba pública, precarização dos procedimentos técnicos da obra. O controle, todo mundo sabe, principalmente quando se trata de obra pública, tem que ser feito antes (preventivo), durante (operacional) e depois (auditoria). Fugir a este caminho que resulta de uma busca internacional por controle é retrocesso altamente danoso e favorável a todo tipo de descalabro.
Folha de S. Paulo: Obra do rodoanel desaba e fere 3
Mais uma grande obra que despenca no coração vanguardista da infraestrutura urbana do Continente. Ainda não foi esquecido o acidente da estação Pinheiro do metrô paulistano. E depois do apagão nacional, que mostra a fragilidade do sistema de segurança em área estratégica da vida da nação, este caso em São Paulo é mais uma advertência. Falta controle, falta fiscalização nas obras públicas.
Estado de S. Paulo: Brasil fixa em até 38,9% meta para redução das emissões
Excesso de confiança, talvez até um pouco de arrogância do governo estabelecer meta com tal precisão, que é essa que se situa entre 36,1% e o que o Estadão cravou na manchete. Significa, informa o governo, reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia e em 40% o do Cerrado. Isso até 2020. Mas é meta fantástica, que exigiria um estado de arte tal da política pública de meio ambiente em que o tráfico de madeira estivesse sanado. Mas é positiva a ousadia do governo. Além de garantir uma cobrança específica da sociedade quanto à conquista da meta estabelecida.
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