domingo, 15 de novembro de 2009



Agenda da Europa na imprensa

WALTER GALVÃO
Manchetes neste domingo de quatro dos principais jornais da Europa, “Público”, “El País”, “the Guardian” e Le Monde” convergem para temas comuns ao cotidiano dos brasileiros, esteja ele em Guarabira, na Paraíba, ou na Rocinha, Rio. O abortamento que tanto preocupa os portugueses é um problema nacional. As adolescentes continuam abortando indiscriminadamente gerando graves problemas comportamentais, de saúde pública e econômicos. A exemplo do que acontece em Portugal, o Brasil também luta por uma política pública de controle e visibilidade para uma intervenção planejada do Estado que represente menos risco e mais segurança para as mulheres.
A Espanha lê neste domingo as buscas por parcerias internacionais que representem ganhos para os grupos econômicos e desenvolvimento para os países. Um desses parceiros preferidos da Espanha é o Brasil. O país é a bola da vez quanto à credibilidade do mercado blindado contra ataques especulativos e outras maracutaias do meio.
França e Espanha hoje lêem a preocupação com o acordo para redução do efeito estufa, tema também caro aos brasileiros.



PÚBLICO (Portugal)

Dez mil interrupções da gravidez no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2009 foram realizadas nos hospitais portugueses quase dez mil interrupções da gravidez, indicam dados da Direcção-Geral de Saúde (DGS) apresentados, ontem, numa reunião médica, em Lisboa.
Os números disponíveis, em comparação com igual período de 2008, revelam um aumento de 5,5 por cento de abortos.
Lisa Vicente, chefe da Divisão de Saúde Reprodutiva da Direcção Geral de Saúde, alertou, contudo, para o facto de, até 2007, existir apenas estimativas acerca desta realidade, o que não permite comparar valores com rigor. Lisa Vicente explicou que 97 por cento das 9972 interrupções foram realizadas por opção da mulher, com base na lei, em vigor desde 2007, que despenalizou o aborto até às dez semanas de gravidez. No número total incluem-se as malformações congénitas.
A grande maioria das mulheres que recorreu aos estabelecimentos de saúde para interromper a gravidez inclui-se na faixa etária dos 20 aos 30 anos. Em 40 por cento dos casos, as mulheres ainda não tinham filhos.
Os mesmos dados revelam que a maior parte dos abortos foram feitos em Lisboa, a grande maioria (70 por cento) nos hospitais públicos com recurso a medicamentos. Trinta por cento das interrupções foram realizadas em estabelecimentos privados por meios cirúrgicos e com anestesia geral.

EL PAÍS (Espanha)

Repsol buscará socios para desarrollar proyectos en Brasil por 6.700 millones

El presidente de Repsol YPF, Antonio Brufau, aseguró ayer que la petrolera precisará entre 10.000 y 12.000 millones de dólares (unos 6.700 millones de euros) para desarrollar sus proyectos en Brasil en los próximos 10 ó 12 años. Y para lograrlos, la compañía participada por Sacyr y Criteria-La Caixa, baraja tres opciones: sacar a Bolsa Repsol-Brasil, alcanzar un acuerdo con su socio en el área, Petrobras o incorporar algún otro socio.
A medio y largo plazo, Repsol invertirá buena parte de sus recursos en Brasil". señaló Brufau, que se encuentra en el país para explicar la evolución de sus activos en el área a medios de comunicación nacionales.
En 2010, la inversión prevista por la compañía en la actividad de exploración alcanzará los 480 millones de dólares. El cálculo del valor de los activos en el país es de 6.000 millones de dólares. El problema es que para obtenerlos, hay que extraer y vender el petróleo hallado en aguas profundas del Atlántico. Y eso requiere, a su vez, una financiación importante: entre 10.000 y 12.000 millones de dólares que puede llegar a 15.000 si se producen hallazgos importantes. "No me preocupan las dificultades de financiación cuando éstas provienen del éxito" aseguró Brufau.

THE GUARDIAN (Inglaterra)

Copenhagen climate change summit hopes fade as Obama backs postponement

Barack Obama acknowledged today that time has run out to secure a binding climate deal at Copenhagen and began moving towards a two-stage process that would delay a legal pact until next year at the earliest.
During a hastily-convened breakfast meeting in Singapore, the US president supported a Danish plan to salvage something from the moribund negotiations by aiming for a broad political agreement and postponing contentious decisions on emissions targets, financing and technology transfer.
While this falls short of hopes that Copenhagen would lock in place a new action plan for the world, it recognises the lack of progress in recent preparatory talks and the hold-ups of climate legislation in the US Senate "There was a realistic assessment ... by the leaders that it was unrealistic to expect a full internationally legally binding agreement to be negotiated between now and when Copenhagen starts in 22 days," said Michael Froman, deputy national security adviser for economic affairs.

LE MONDE (França)

La perspective d'un accord sur le climat s'éloigne

Il serait "irréaliste" de croire qu'un "accord international et légalement contraignant puisse être négocié entre aujourd'hui et le sommet de Copenhague, qui a lieu dans 22 jours" : le message du conseiller spécial de Barack Obama pour les affaires international, Michael Froman, était tout sauf optimiste, dimanche, à la fin du sommet économique Asie-Pacifique à Singapour.
Singapour était le dernier grand rendez-vous international avant le sommet sur le réchauffement climatique de Copenhague, du 7 au 18 décembre. Or, si un premier projet de résolution de la zone pays d'Asie-Pacifique mentionnait un engagement en faveur d'une réduction de 50% des émissions de gaz à effet de serre d'ici 2050, cette proposition a disparu du communiqué final.
Les chefs d'Etat présents à Singapour - dont Barack Obama - étaient également d'accord pour estimer que le sommet de Copenhague n'aboutirait pas à un nouveau traité global contre le réchauffement climatique.

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