segunda-feira, 14 de dezembro de 2009



Transgêneros, identidade e feminismo

WALTER GALVÃO


A globalização redimensionou o debate sobre identidade. A constituição da identidade, no século XX, ganhou centralidade no processo de articulação de novos saberes e práticas relativas aos sujeitos, história e princípios éticos na perspectiva de ampliação das liberdades individuais e dos grupos. Nesse espaço surgiram políticas de promoção de gênero enquanto “lugar” de diferenciação, autonomia e poder.

O movimento feminista é uma expressão desse novo patamar psíquico e existencial, político e cultural do processo civilizatório.

A construção da identidade feminina enquanto espaço autônomo da consciência do ser, do corpo sob as políticas de gerenciamento de suas necessidades, da linguagem enquanto instrumento de promoção crítica da igualdade abriga novas necessidades.

Entre elas está o de abrigar as pessoas na categoria dos transgêneros. A discussão é provocativa e estimula os cientistas, as pensadoras, os que têm poder de decidir.

O movimento feminista deve acolher o travesti que se considera mulher, e que já conta com apoio legal para, inclusive, mudar de sexo?

Este é um debate que é também uma provocação.

A professora Clara Virgínia, do Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade de Fortaleza; doutora em Saúde Coletiva pelo IMS-UERJ; mestre em Psicologia Clínica pela PUCAMP, está fazendo esta discussão no Brasil.

Veja clicando aqui o que ela tem a dizer sobre o assunto.

Um comentário:

  1. Este debate é no mínimo estimulante...mas acho que precisamos ir amadurecendo...apesar dos anos de luta esses movimentos ainda tem muito o que aprofundar, principalmente, o movimento LGBT e estamos na caminhada para termos um mundo melhor para todas as pessoas, independente da sua cor, sexo ou orientação sexual
    abraços,
    Nézia Gomes

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