domingo, 13 de dezembro de 2009






O feminismo laico acabou?



WALTER GALVÃO



As mulheres ainda vivem sob a ordem opressiva do machismo. Dizer machismo significa identificar desigualdades, exclusões e discriminações, entre as quais estão: sectarismo religioso, menores salários do que os que são pagos aos homens para desempenhar a mesma função, o assédio sexual em ambientes de trabalho, erotização das meninas pela indústria e pela mídia...

Se as coisas melhoraram um pouquinho neste início de milênio e de século, ao olharmos em volta, no Brasil, percebemos ainda muita violência. Os casos de espancamento e de estupros dentro de casa, praticados por pais, maridos, irmãos, padrastos e tios simbolizam uma conjuntura de pouca integração, apesar de as delegacias da mulher representarem nível positivo de consciência crítica frente à questão.


A cada minuto, no Brasil, quatro agressões ocorrem contra mulheres. Uma a cada 15 segundos. Quanto às agressões sexuais, elas são 15 mil por ano. Os dados são do governo brasileiro.


No mundo inteiro, o debate sobre as políticas públicas direcionadas às mulheres evolui, ao mesmo tempo em que as questões culturais e religiosas são tratadas com maior abrangência e intensidade. Discutir as mulheres sob o islamismo está na ordem do dia. Neste domingo, o jornal francês “Le Monde” traz entrevista com a advogada e ativista Wassyla Tamzali em que ela insiste que o foco da luta feminista em várias partes do mundo tem que ser a igualdade. Ou a desigualdade que as mulheres ainda enfrentam.

Leia CLICANDO AQUI a íntegra da entrevista reproduzida no Brasil pelo UOL.

Um comentário:

  1. Valeu companheiro por se preocupar em colocar em seu espaço textos sobre questões que, por um lado tem avançado na reflexão, tem muito ainda para se conquistar...
    saudações,
    Nézia Gomes

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