terça-feira, 29 de dezembro de 2009



O rádio digital e a implantação no Brasil

WALTER GALVÃO

Chega enfim o final do ano e nada há de decisão por parte do governo federal quanto ao modelo ou dispositivo para funcionamento do rádio digital no Brasil. (A imagem mostra o esquema de funcionamento de uma das primeiras rádios por satélite dos Estados Unidos, a XM Satellite Radio).

O presidente Lula, desde 2007, tem se manifestado favoravelmente ao padrão Iboc, desenvolvido pelos Estados Unidos. Há neste direcionamento implicações políticas que passam obviamente por mecanismos de transferência de tecnologia.

Ocorre que os testes realizados até agora pelos engenheiros das emissoras que investiram na aquisição de hardwares para as conexões necessárias às transmissões, basicamente com satélites, as repetidoras terrestres e os receptores de rádio, indicaram que ele não atende às necessidades do Brasil, com toda a complexidade da capacidade instalada da radiofonia nacional.

Outros dois sistemas pensados são o Eureka DAB 147 (Europeu) e o ISBN-Tn (Japonês). O ministro Hélio Costa acredita que o país terminará adotando um sistema híbrido, com soluções diferenciadas para as emissoras AM e FM, o que é negativo. Bom seria que tivéssemos um sistema capaz de integrar os dois tipos para uma maior convergência de qualidade.

E que qualidade é essa? Bem, atualmente, a emissora de rádio que a gente sintoniza quando está viajando, de carro, por exemplo, tem um alcance, dependendo do tamanho do transmissor, que varia de 40 a 70 quilômetros, mais ou menos.

A partir destas distância, a rádio não “pega” e outra passa a entrar naquela faixa de sintonia. Com a rádio digital, por satélite, você sai de João Pessoa sintonizando a sua emissora preferida e chega a São Paulo recebendo um som local. Uma revolução que deverá acontecer, espera-se nesta ano de 2010.

Os ouvintes merecem este avanço.

LEIA AQUI UM POUCO DE HISTÓRIA E SOBRE A NOVA TECNOLOGIA.

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