Michael sem público
WALTER GALVÃO
Por essa ninguém esperava. Pouquíssima gente compareceu na Capital da Paraíba à estreia no início da semana do documentário "This is it" sobre a temporada final da vida do genial Michael Jackson.
Houve quem não fosse temendo levar cotoveladas depois de amargar o esfrega-e-rasga das filas mal-humoradas e lerdas que se formam em eventos de massa.
E a frequencia continua morna, quase fria, o que é de espantar diante da comoção causada pelo sumiço do bailarino, cantor e autor.
Principalmente entre os paraibanos que tiveram o privilégio de ter a imagem pós-mortem do mito estampada na parede de um bar em Cabedelo, repetindo fenômeno (ilusão? milagre? provocação cósmica? delírio coletivo?) ocorrido no México, nos Estados Unidos e por outros países afora.
Não deu o que esperavam os analistas de mídia certos de que por aqui seria repetido o ritual frenético dos fãs apaixonados em busca das relíquias, das imagens, dos rastros de um dos avatares mais amados e controversos da cultura pop mundial.
Nos Estados Unidos, o filme bombou, as bilheterias explodiram, o público se emocionou com a colagem sentimental, divertida, explicativa e sincera de Kenny Ortega, diretor e amigo de muitos anos do Rei do Pop.
As razões para o fenômeno da ausência de público?
Ainda é cedo para explicar o que está havendo. Mas podemos levantar algumas pistas:
Fazia tempo que ninguém curtia Michael entre nós, a morte causou um despertar da paixão antiga e fez também com que muitos que não sabiam da grandeza do astro aprendessem e gostassem. Mas foi uma febre passageira, um clarão em meio ao espoucar permanente de outras celebridades.
Somos um Estado produtor de documentários geniais, temos alguns dos cineastas mais premiados do Brasil nesta área, mas não temos o hábito de ir ao cinema para ver documentários.
Não houve a divulgação na mídia local com provocações suficientes para motivar os jovens a buscarem as "imagens sagradas", na definição do diretor Kenny Ortega.
A realidade é irrefutável: o documentário não motivou, não atraiu, não mobilizou.
Fato que tem aspectos positivos e negativos. Mas isso é papo para um outro post.
WALTER GALVÃO
Por essa ninguém esperava. Pouquíssima gente compareceu na Capital da Paraíba à estreia no início da semana do documentário "This is it" sobre a temporada final da vida do genial Michael Jackson.
Houve quem não fosse temendo levar cotoveladas depois de amargar o esfrega-e-rasga das filas mal-humoradas e lerdas que se formam em eventos de massa.
E a frequencia continua morna, quase fria, o que é de espantar diante da comoção causada pelo sumiço do bailarino, cantor e autor.
Principalmente entre os paraibanos que tiveram o privilégio de ter a imagem pós-mortem do mito estampada na parede de um bar em Cabedelo, repetindo fenômeno (ilusão? milagre? provocação cósmica? delírio coletivo?) ocorrido no México, nos Estados Unidos e por outros países afora.
Não deu o que esperavam os analistas de mídia certos de que por aqui seria repetido o ritual frenético dos fãs apaixonados em busca das relíquias, das imagens, dos rastros de um dos avatares mais amados e controversos da cultura pop mundial.
Nos Estados Unidos, o filme bombou, as bilheterias explodiram, o público se emocionou com a colagem sentimental, divertida, explicativa e sincera de Kenny Ortega, diretor e amigo de muitos anos do Rei do Pop.
As razões para o fenômeno da ausência de público?
Ainda é cedo para explicar o que está havendo. Mas podemos levantar algumas pistas:
Fazia tempo que ninguém curtia Michael entre nós, a morte causou um despertar da paixão antiga e fez também com que muitos que não sabiam da grandeza do astro aprendessem e gostassem. Mas foi uma febre passageira, um clarão em meio ao espoucar permanente de outras celebridades.
Somos um Estado produtor de documentários geniais, temos alguns dos cineastas mais premiados do Brasil nesta área, mas não temos o hábito de ir ao cinema para ver documentários.
Não houve a divulgação na mídia local com provocações suficientes para motivar os jovens a buscarem as "imagens sagradas", na definição do diretor Kenny Ortega.
A realidade é irrefutável: o documentário não motivou, não atraiu, não mobilizou.
Fato que tem aspectos positivos e negativos. Mas isso é papo para um outro post.
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